Essas seriam apenas palavras, soltas, se não fizessem parte do hino do clube mais querido do Brasil. Mais querido e mais odiado. Algumas vezes acho que até mesmo os seus apaixonados torcedores são assim, ou o amam ou o odeiam, nem que esse ódio dure apenas algumas horas.
No Flamengo tudo é mais difícil, tudo tem proporções gigantescas. E isso, somado ao fato de que as pessoas andam cada vez mais sem paciência, cada vez mais exigentes, e cada vez mais necessitadas de felicidades instantâneas. Assim a cobrança por parte da torcida vem sendo exagerada e incessante. Não é possível que com uma vitória o Fla passe a ser o melhor do mundo e a cada derrota, o lixo do universo.
Hoje o Luxemburgo tira o Williams, que já demonstrava sinais de expulsão a caminho, e coloca o Bottinelli, que deu o passe para o gol da vitória, e foi chamado de burro. Deveria ele virar-se pra torcida e mandar o sinalzinho de "shhhhh"? Não, claro que não. Mas que ele deve ter tido vontade... ah deve.
A torcida rubro-negra bem que poderia apoiar mais, sem cobrar muito, e ver no que dá. Incondicionalmente.
Sobre a vitória? Ah... empate seria um péssimo resultado, com todo o respeito ao Coelho.
Enquanto o técnico continuar a escalar o Wellington na zaga, não haverá jogo sem emoção.
Façam uma conta: Se tirarmos os gols que o Fla tomou de bola parada, por vacilo da defesa, estaríam invictos até hoje.
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